A MARA Holdings, uma das maiores mineradoras públicas de Bitcoin, relatou uma perda de $533 milhões no primeiro trimestre de 2025. É uma perda contábil (principalmente uma baixa de ganhos anteriores), mas o que chamou nossa atenção foram os números operacionais.
O custo de eletricidade da MARA para minerar um único BTC foi de $35.728 - com base em uma taxa de energia de $0,04 por kWh.
E isso é apenas eletricidade. Os mineradores também gastam muito em:
- hardware (compra, depreciação, seguro),
- hospedagem (aluguel de instalações, refrigeração, manutenção),
- e, mais significativamente, impostos.
Para se manter neste negócio, é necessário ser o tipo de empresa que pode absorver uma perda trimestral de meio bilhão de dólares sem ir à falência. Isso é um padrão alto.
Eu já disse antes: a alta barreira de entrada do Bitcoin para a mineração é uma fraqueza estrutural.
Felizmente, o Bitcoin não é o único jogo na cidade. Outras criptomoedas estão ajudando a carregar a tocha da descentralização financeira - com modelos mais inclusivos.
Tome o Monero, por exemplo. É famoso por transações privadas, mas há mais sob o capô. O algoritmo de mineração do Monero é otimizado para equidade - o que significa que quase qualquer pessoa pode minerá-lo com sucesso, mesmo sem equipamentos caros.
A propósito, BTC → XMR é consistentemente um dos pares de troca mais populares no rabbit.io.
