O entusiasta do Bitcoin Super Testnet afirma ter rastreado com sucesso um pagamento em Monero e identificado o endereço furtivo do destinatário. O destinatário não contestou nos dois dias seguintes, então é provável que Super Testnet esteja certo.
A publicação gerou um debate envolvendo dois bots de IA: Perplexity e outro não identificado. Ambos argumentam que isso não representa uma ameaça séria ao modelo de privacidade do Monero.
Mas a verdade é que conhecer um endereço furtivo reduz ligeiramente o conjunto de anonimato do Monero. Embora a blockchain do Monero não mostre qual transação exata gastou uma saída conhecida, ela revela quais transações poderiam ter gasto. Mesmo que haja 10 candidatos, ainda é um palheiro muito menor para se procurar. Super Testnet aponta para casos reais onde esse tipo de análise ajudou a identificar criminosos. E esse mesmo método poderia facilmente expor jornalistas, ativistas ou denunciantes que dependem do Monero para segurança em regimes autoritários.
Como alternativa, Super Testnet sugere o Lightning Network BTC. No Lightning, as transações não são registradas na blockchain - então os observadores não têm nada para rastrear.
Pessoalmente, sempre vi o Monero mais como uma solução para o problema de centralização da mineração do Bitcoin do que para suas questões de privacidade. Não porque o Monero falhe em privacidade - mas porque o problema de privacidade do Bitcoin é resolvido perfeitamente pela Lightning Network.
Se você valoriza o Monero principalmente por sua privacidade, deve dar uma olhada mais de perto no Lightning.
E lembre-se: tanto XMR quanto Lightning BTC estão disponíveis para troca na rabbit.io - sem necessidade de cadastro, sempre com as melhores taxas.
