Visa agora está aconselhando bancos e outras instituições financeiras a integrarem stablecoins em seus modelos de negócios:
- usá-las para liquidações rápidas e de baixo custo (em vez de contas correspondentes),
- aceitar depósitos em stablecoins,
- conceder empréstimos em stablecoins,
- e até automatizar pagamentos por meio de contratos inteligentes.
Tudo isso, é claro, pressupõe que os próprios bancos se tornarão detentores de stablecoins.
Pense em como isso pode mudar o equilíbrio de poder.
Atualmente, qualquer banco que detenha o lastro por trás de USDT, USDC, PYUSD e outros ativos semelhantes pode congelar esse lastro — e isso abalaria seriamente todo o mercado de stablecoins. Afinal, quem precisa de uma moeda "estável" se seu lastro está bloqueado?
Mas quando os bancos começarem a deter stablecoins diretamente, o jogo muda. Tether, Circle, Paxos e outros poderão colocar na lista negra endereço dos bancos em seus contratos inteligentes. De repente, são os bancos que podem se ver sob o controle de terceiros.
Bastante interessante, não é?
Enquanto isso, as stablecoins estão se tornando cada vez mais difíceis de ignorar. Segundo a rwa.xyz, a capitalização total das stablecoins cresceu mais nos últimos 90 dias do que em qualquer outro período de 90 dias na história — prova de que cada vez mais pessoas estão migrando do dinheiro tradicional. Mais cedo ou mais tarde, os bancos terão que encarar essa realidade.
E lembre-se: todas as principais stablecoins estão disponíveis para troca na rabbit.io: sem limites, sem cadastro.
